Não favoreci a EDP nem em 1, 200 milhões de euros, nem em nada.
Joseph Goebbels, ministro da propaganda do 3º Reich, acreditava que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Apesar de ser claro que não beneficiei a EDP, como sabe esta notícia foi repetida vezes incontáveis pela imprensa.
Abaixo, pode constatar que a imprensa dá a notícia de o MP suspeitar de a EDP ter sido favorecida na forma de uma certeza, o que me provocou danos incalculáveis.
Em Confinado encontra um explicação detalhada, e tão simples quanto possível, de como a EDP não foi beneficiada através de medidas das quais eu seja responsável.
Esta suspeita é um assassinato moral que me provocou danos incalculáveis.
O suposto favorecimento de 1, 200 milhões de euros divide-se em 3 partes:
- 50 milhões referentes à taxa de recursos hídricos, que estão incluídos nos 754 milhões recebidos pelo estado, portanto não existem
- 339,5 milhões referentes aos CMEC, porém a ERSE fez uma estimativa em que identifica 4 factores de potencial favorecimento e todos eles dizem respeito a medidas que foram aprovadas antes de eu tomar posse em 2005
- 852 milhões que supostamente o estado teria de receber a mais a acrescentar aos 754 milhões que recebeu por ter dado à EDP o direito de usar as suas barragens durante mais 25 anos em média. Porém, esta estimativa foi feita por um parte interessada no negócio e tem erros que a Comissão Europeia identificou com clareza.
A Comissão Europeia sublinhou que o interesse patrimonial do estado foi defendido através de uma medida técnica explicada em detalhe no livro (mudança do preço de referencia dos CMEC de 36 para 50 euros Mwh).
Estranhamente, os procuradores pensam que esta medida prejudicou o estado em vez de o beneficiar, o que mostra que ao fim de 9 anos a investigar ainda não perceberam as matérias que estão a investigar.